Em 2003, o programa "Domingo Legal" estava em uma de suas melhores fases, a atração que apostava no jornalismo liderava com facilidade. Mas no dia 11 de setembro, a atração foi cenário de um dos maiores escândalos televisivos. O programa exibiu uma entrevista com supostos integrantes do PCC, que na reportagem ameaçaram o ex-prefeito de São Paulo Hélio Bicudo e vários apresentadores de TV como José Luiz Datena e Marcelo Rezende, os "criminosos" ainda assumiram a tentativa de sequesto do Padre Marcelo Rossi, fato ocorrido uma semana antes.
No dia seguinte, a polícia, o Ministério Público, os apresentadores e o vice-prefeito pediram investigações sobre os supostos integrantes do PCC. Nos dias seguintes intensifica-se a impressão de que tudo teria sido uma farsa, até que um comunicado do PCC, divulgado pela imprensa negando a entrevista e declarações.
Em 15 setembro, Gugu participou do "Programa Hebe" e disse que excepcionalmente não havia visto as reportagens que iam ao ar por problemas pessoais.
No dia 17, a polícia concluiu a falsidade do vídeo e o envolvimento da produção do "Domingo Legal" e descobriu por funcionários do SBT que os atores receberam 150 reais cada.
O programa ficou uma semana sem ser exibido por decisão da justiça, e voltou na semana seguinte sem ao menos mencionar o caso.
A atração perdeu audiência gradativamente: Segundo o IBOPE, por causa da farsa da entrevista, o programa marcou 18 pontos de média anual no Ibope em 2003, caiu para 15 em 2004, 14 em 2005 e 12 em 2006. Isso significa que Gugu perdeu, em três anos, a sintonia de 330 mil domicílios só na Grande São Paulo.
Vale recordar que graças a uma matéria da coluna "Outro Canal", da Folha de S. Paulo, na época assinada pelo jornalista Daniel Castro, hoje no R7, a polícia pôde concluir as investigações. Por ironia do destino, em 2009 Gugu se transferiu para a Record e convidou Daniel Castro para dirigir um talk show seu na Record News. O programa ainda não saiu do papel.
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