Para quem não sabe, programas sensacionalistas são os que usam a emoção das pessoas. Nesses programas, que em geral são jornalísticos, crimes e imagens de violência física e psicológicas dividem espaço com outras facetas do real, como brigas ao vivo, no palco, entre telespectadores e apresentadores. Programas que não vão bem na audiência, utilizam muito deste método grotesco, e horrível.
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Imagem que define o sensacionalismo das emissoras, para com o telespectador. |
Recentemente, o atentado no Japão levou vários temas, entre eles, o Jornal da Record, Record Notícias, SBT Brasil, e até mesmo o Jornal Nacional, a mesma notícia com as mesmas imagens, foi utilizado diversas vezes na programação da Globo, utilizando de sinônimos para não ficar como uma reexibição.
Programas de todos os gêneros e de todas as emissoras faziam uma cobertura excessiva do caso em busca de audiência barata. O estilo foi adotado e aperfeiçoado, por apresentadores como Ratinho, do SBT, ou José Luiz Datena, da Band. A falta de credibilidade de programas sensacionalistas arranha a imagem e a credibilidade de toda a programação das emissoras.
Lamentável. Sim, estão certo, a notícia tem que ser dada, mas de uma forma diferente, não se aproveitando de uma fragilidade de um país, com a emoção dos brasileiros para se ter audiência. Isso não é difícil, não. O Brasil é recheado de notícias, é o que não falta. Mas continuam a repercutir uma desgraça, várias vezes no dia, a mesma coisa, só que com apresentações e palavras diferentes. Na verdade, todas as emissoras são sensacionalistas. Se fizermos uma análise hoje, veremos que as emissoras, na grande maioria, procuram o sensacionalismo como impulsionador do Ibope. É talvez a mais antiga ferramenta da televisão para aumentar as vendas de produtos de comunicação e implica em uma opção editorial na hora do “desespero”.
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